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Salmo 19: Quando o céu fala e a alma escuta

O céu tem voz: a revelação natural de Deus. Você já parou para ouvir o silêncio?

Deus fala no céu da manhã, mas também ouve o grito invisível do sangue inocente. O Salmo 19 revela que o céu prega sem palavras e que nossas escolhas têm voz no mundo espiritual.

Por Angela Dias | Salmo 19 e SILC 119 da Apóstola Pastora Tânia Tereza sobre o ABORTO.

O Salmo 19 é uma das poesias mais profundas de Davi. Ele começa exaltando a revelação de Deus na criação, algo que muitas vezes passa despercebido pela correria da nossa rotina.

“Os céus declaram a glória de Deus; o firmamento proclama a obra das suas mãos.”(Salmo 19:1)

Davi não está apenas encantado com a beleza do céu. Ele está dizendo que a natureza comunica algo divino, uma mensagem sem palavras, mas cheia de significado. Isso nos ensina que Deus fala constantemente, mesmo quando não ouvimos com os ouvidos naturais. Os céus não fazem barulho, mas sua mensagem ecoa.

Reflexão: Quantas vezes você olhou para o céu e se deu conta de que estava diante de uma pregação silenciosa?


A voz sem palavras que percorre a Terra

Davi continua afirmando que essa mensagem alcança toda a Terra:

“Sem discurso nem palavras, não se ouve a sua voz. Mas a sua voz ressoa por toda a Terra e as suas palavras, até os confins do mundo.”(Salmo 19:3-4)

Mesmo sem som audível, essa comunicação é universal. Aqui aprendemos que Deus não depende de plataformas humanas para falar, Ele usa tudo o que criou para se revelar.

Isso nos leva a um ponto importante: muitas vezes esperamos que Deus fale em cultos, profecias ou visões, mas esquecemos que Ele também fala nas pequenas coisas — em um pôr do sol, na brisa da manhã, até mesmo no silêncio.


Da criação à Lei: a revelação escrita de Deus

No versículo 7, o Salmo muda de tom. Davi sai da revelação natural para falar da revelação escrita, a Palavra de Deus:

“A Lei do Senhor é perfeita, e revigora a alma. Os testemunhos do Senhor são dignos de confiança e tornam sábios os inexperientes.”(Salmo 19:7)

Aqui está a segunda forma como Deus se revela: através das Escrituras. E veja os efeitos dela:

  • Revigora a alma

  • Torna sábios os inexperientes

  • Alegra o coração

  • Ilumina os olhos(Salmo 19:8)

A Bíblia não é um livro antigo com regras ultrapassadas. É um manual vivo, com poder de transformar emoções, clarear decisões e conduzir à sabedoria.


Um convite à integridade e santidade

Davi encerra o salmo com um clamor pessoal:

“Quem pode discernir os próprios erros? Purifica-me dos que me são ocultos.”(Salmo 19:12)

Ele reconhece que nem sempre tem consciência dos seus próprios pecados. Por isso, pede a Deus uma limpeza profunda. É um pedido por integridade, um dos valores mais escassos hoje.

“Que as palavras da minha boca e a meditação do meu coração sejam agradáveis a ti, Senhor, minha Rocha e meu Redentor!”(Salmo 19:14)

Essa é uma oração que devemos fazer todos os dias. Que aquilo que pensamos e falamos seja digno da presença de Deus.


Quando ouvimos Deus de verdade

Salmo 19 nos ensina que Deus fala pela criação e pela Palavra. E nos desafia a responder com santidade, reverência e obediência.

Você tem ouvido Deus nas pequenas coisas? Tem deixado a Palavra moldar seus pensamentos e atitudes?

Não há transformação sem escuta. E não há escuta sem sensibilidade espiritual. Que esse salmo nos desperte para uma fé mais atenta e um coração mais rendido.


O clamor do sangue inocente: o aborto à luz do Salmo 19

Quando a criação revela a santidade da vida


O Salmo 19 nos mostra que tudo que foi criado revela a majestade e a intenção de Deus. A vida humana é parte dessa criação perfeita. O céu anuncia a glória do Criador, e a vida — desde o ventre — carrega esse mesmo selo divino.

Por isso, ao refletirmos sobre o aborto, precisamos olhar não apenas como uma pauta política ou moral, mas como uma questão espiritual e bíblica. O céu fala, o firmamento proclama, e o corpo de cada ser humano — mesmo em formação — é um testemunho da criação divina.


O sangue que clama da Terra

Durante a ministração de hoje, foi citado um princípio poderoso:

“O sangue derramado grita diante de Deus.”

Esse princípio aparece desde Gênesis 4, quando o sangue de Abel clama ao Senhor. O aborto, sob essa ótica, representa o derramamento de sangue inocente — vidas que foram interrompidas antes mesmo de falar, mas que espiritualmente já tinham voz diante do céu.

O Salmo 19 nos lembra que Deus se revela de maneira visível e invisível, e o aborto é um rompimento violento dessa revelação. Como foi mencionado na aula, o ventre da mãe é um altar de vida, e quando há derramamento de sangue ali, algo se rompe espiritualmente.


A consequência espiritual e emocional do aborto

Foi ensinado também que o aborto pode gerar consequências espirituais profundas:

  • Culpa emocional e espiritual

  • Depressão espiritual disfarçada

  • Consequências físicas e doenças

  • Dores na alma que impedem o avanço pessoal

Muitas vezes, a dor permanece mesmo após anos, porque há um grito invisível não tratado — um sangue que ainda clama por justiça ou cura.

O texto de Deuteronômio 22:8 também foi citado:

“Quando edificares uma casa nova, farás um parapeito no terraço, para que não tragas sangue sobre a tua casa, se alguém dali cair.”(Deuteronômio 22:8)

Esse versículo nos alerta sobre responsabilidade espiritual. Assim como construir uma casa exige cuidado para evitar quedas, a decisão de abortar — ou até mesmo o silêncio diante disso — pode trazer consequências para a casa, a alma e as gerações.


A cumplicidade silenciosa e a necessidade de despertar

Foi ensinado que há cumplicidade no pecado do aborto não apenas por quem o realiza, mas também por quem:

  • Acompanha alguém no procedimento

  • Financia o ato

  • Silencia ao saber

  • Aconselha ou talvez apoie...


Essa cumplicidade pode ser sutil, porém, espiritualmente pesada. A ministração trouxe um alerta forte: “O que não é cancelado, fica nos livros do acusador.”

Atenção: A pílula do dia seguinte e o DIU, são abortivos, pois eles agem após a fecundação. Há defensores do aborto em fase inicial, pois o corpo ainda não foi formado, mas a alma e o espírito já estão completos no ventre, pois foram conhecidos e separados por Deus antes da formação do corpo.

Se não houvesse vida desde o início, as fertilizações “in vitro” não teriam eficácia. O embrião é gerado fora do útero, mas já carrega em si a vida, pois só assim pode ser implantado e dar continuidade à gestação. Pense nisso: a ciência confirma o que a Palavra já declara — a vida começa no princípio, não no fim. Reflita!

  • 📖 Jeremias 1:5 traz essa revelação poderosa:

“Antes que eu te formasse no ventre, eu te conheci e, antes que saísses da madre, te santifiquei; às nações te dei por profeta.”(Jeremias 1:5)

Esse versículo revela que Deus conhece a alma e o espírito antes mesmo da formação física do corpo. Isso significa que a identidade espiritual e o propósito eterno já existem desde o ventre — e até antes dele.

O aborto não é apenas um tema sensível. É um campo de batalha espiritual. Mas onde há sangue derramado, há também poder no sangue de Jesus para restaurar, curar e libertar.

Que o céu continue falando. E que nossa alma continue ouvindo.


Angela Dias - Instagram SBFé.

Ministério Família da Assembleia dos Santos Ipiaú - BA

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