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O Deserto não é o fim

Ele é o começo da sua grande vitória, porém, convide Deus para caminhar contigo.

Por Angela Dias inspirado na ministração do Pr. Tiago Brunet

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O aperto prepara o milagre


O deserto é um lugar de solidão, prova e muitas vezes de dor. Mas, ao contrário do que muitos pensam, ele não é um castigo, e sim um treinamento. No deserto, Deus não apenas trabalha ao nosso redor, mas principalmente dentro de nós, moldando nosso caráter, fortalecendo nossa fé e nos preparando para a vitória. É no deserto que aprendemos a depender d’Ele e a nos conectar com a Palavra.

Jesus, em Mateus 4, nos mostra como atravessar o deserto com fé e propósito. Ele enfrentou tentações, fome e solidão, mas saiu de lá vitorioso e fortalecido para iniciar Seu ministério. Hoje, vamos refletir sobre como o deserto nos transforma e nos prepara para algo maior.

1. O Deserto revela sua fonte de esperança


Uma das verdades mais profundas sobre o deserto é que ele revela em quem ou no que confiamos. Muitas vezes, na dificuldade, recorremos a tudo e a todos, menos a Deus. Quando enfrentamos um diagnóstico difícil, um problema financeiro ou uma crise familiar, nosso primeiro impulso é buscar soluções humanas. Mas o deserto nos ensina a clamar ao Espírito Santo.

Como o pastor Tiago Brunet destacou: “É no deserto que Deus vê se você vai se desesperar ou declarar a Palavra. É no deserto que Ele vê para quem você vai ligar quando estiver preocupado.”

No pior momento de sua vida, para quem você recorre? Você se desespera ou dobra os joelhos? A Bíblia nos ensina que nossa confiança deve estar em Deus: “Uns confiam em carros e outros em cavalos, mas nós faremos menção do nome do Senhor nosso Deus” (Salmos 20:7).


2. Deus está treinando, não castigando


Um dos maiores enganos que carregamos é achar que as dificuldades são castigos de Deus. Mas Jesus nos mostra que o deserto não é punição, é preparação. Ele foi conduzido pelo Espírito Santo ao deserto, não porque havia errado, mas porque estava sendo treinado para algo grandioso.


“Você não está sendo castigado, você está sendo treinado. O que está por vir depende da sua identidade, do inventário do que você tem e da palavra que você carrega.”


O deserto não é o fim, é o início de um novo tempo. Ele é necessário para revelar sua força, alinhar seu coração com a vontade de Deus e prepará-lo para os propósitos d’Ele na sua vida.


Como está escrito em 2 Coríntios 4:17: “Pois as nossas aflições leves e momentâneas estão produzindo para nós uma glória eterna que pesa mais do que todas elas.”


3. Declare a palavra no deserto


Quando Jesus enfrentou o diabo no deserto, Ele não o combateu com gritos, força física ou argumentos humanos. Sua arma foi a Palavra de Deus. A cada tentação, Jesus respondeu com “Está escrito”.

Essa é a chave para vencer no deserto: conhecer a Palavra e declará-la com fé.


“O que destrói o inimigo não são seus gritos ou socos na parede e sim, a Palavra. Por isso, o deserto é o lugar onde Deus quer ver se você sabe declarar a Palavra na dificuldade.”


Nos piores momentos, quando somos tentados a desistir, a Palavra nos sustenta. Como está escrito em Salmos 119:105: “Lâmpada para os meus pés é a tua palavra, e luz para o meu caminho.”


Seja qual for o deserto que você está enfrentando, comece a declarar a Palavra de Deus sobre sua vida. Quando o diabo tentar te derrubar, resista com as promessas de Deus.


4. Carnalidade zero, Espiritualidade alta


Para vencer no deserto, precisamos submeter a carne e fortalecer o espírito.


“Não dá para resistir ao diabo com carnalidade alta e espiritualidade baixa. É preciso jejum e oração para manter a carnalidade em zero e a espiritualidade lá em cima.”


Quanto mais tempo passamos em jejum e oração, mais nos aproximamos de Deus e mais fortes nos tornamos para enfrentar as tentações. É como treinar para uma corrida: quanto mais você pratica, mais preparado estará para o desafio.

Essa é a estratégia que Jesus nos deixou. Ele estava em jejum e oração no deserto e foi isso que o capacitou a resistir ao inimigo.

Como Tiago 4:7 nos ensina: “Sujeitai-vos, pois, a Deus, resisti ao diabo, e ele fugirá de vós.”


5. O fim do deserto: Os anjos estão chegando


O deserto tem data para acabar. No final da tentação, a Bíblia diz: “Então o diabo o deixou, e os anjos vieram e o serviram” (Mateus 4:11). Isso nos mostra que Deus sempre envia o socorro na hora certa.

Se você está passando por um deserto, tenha esperança: os anjos de Deus estão a caminho. 

Declare agora em voz alta: “Eu profetizo que este deserto está acabando agora em nome de Jesus. Recebo agora de Deus a brevidade desse tempo e que Ele enviará os anjos ao meu respeito.”

Creia que, assim como Jesus saiu do deserto fortalecido para começar Seu ministério, você também sairá mais forte, mais preparado e mais confiante no Senhor.


6. Conclusão: O Espírito Santo é o nome que chamamos


Nos piores momentos, o nome que chamamos revela em quem confiamos. O pastor Tiago contou uma experiência marcante: em um momento de dor extrema, ele gritou: “Espírito Santo!” Esse reflexo veio porque, nos momentos mais difíceis da sua vida, ele aprendeu a depender totalmente de Deus.

E você? Qual é o nome que você chama quando está no deserto?

Nosso desafio como cristãos é viver uma vida de dependência total de Deus, com carnalidade zero e espiritualidade alta. Quando fazemos isso, não importa quão difícil seja o deserto, sabemos que a vitória está garantida.


Então, declare novamente: “Eu sairei deste deserto mais forte. Os anjos de Deus virão ao meu encontro. E eu viverei os propósitos de Deus para minha vida!”


O deserto não é o fim, é o começo de algo sobrenatural. Confie, declare a Palavra e permita que Deus te molde. Ele já está preparando algo novo e poderoso para você.

Que Deus te abençoe e te fortaleça! Amém.


Angela Dias - Instagram SBFé.

Ministério Família da Assembleia dos Santos Ipiaú - BA




 
 
 

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